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Governadores criticam Doria por anúncio ‘apressado’ de vacinação



O anúncio do governador de São Paulo, João Doria, de que pretende iniciar a vacinação contra a Covid-19 no dia 25 de janeiro causou desconforto em colegas de outros estados, que veem a iniciativa como prematura e desagregadora.

 O governo federal prevê que a imunização em todo o país comece apenas um mês depois, no fim de fevereiro.

Após reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta terça-feira (8), o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), disse que a iniciativa do paulista “preocupa”.

Isso coloca em jogo a credibilidade dos demais governadores – disse Caiado, que também afirmou ser de responsabilidade federal a elaboração de um plano nacional de imunização.


O anúncio de Doria leva em consideração a conclusão dos estudos da Coronavac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista. A previsão é de que a fabricante solicite o registro do imunizante da assim que concluir a fase 3 das pesquisas.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), cobrou um calendário único de vacinação.

– Se o estado (de São Paulo) começar a isoladamente a fazer vacinação, o Brasil inteiro vai correr para lá. Vai ter uma situação gravíssima. Ou seja, tem que pensar em um plano nacional. Claro, o estado pode se organizar como quiser, por isso que estou defendendo. 

O Butantan é em São Paulo, mas o Butantan é do Brasil. Há a necessidade de que a gente garanta as condições de ter um calendário de vacinação único no Brasil, garantindo as condições de vacinar e dentro de uma ordem – disse Dias.

Para o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), ainda é prematuro para se estabelecer a data de vacinação com um imunizante que precisa ter seu registro aprovado pela Anvisa. 

Ele relatou ter havido o alinhamento no encontro de que a pasta do governo federal deve liderar o processo de compra de vacinas para promover o Plano Nacional de Imunização. Ele também disse que Pazuello deve apresentar na quarta-feira (9), um plano nacional de logística para a vacinação.

O ministro Pazuello também pediu “união” para vacinar a população.

– O PNI (Plano Nacional de Imunização) é nacional. Não pode ser paralelo. A gente tem que falar a mesma linguagem. Nós só temos um inimigo: o vírus. Temos que nos unir – pregou.

*Estadão

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