O PT apostava nas eleições municipais de 2020 para reverter o fiasco de 2016, quando o partido sofreu um duro revés nas urnas – na esteira da Operação Lava Jato e do impeachment de Dilma Roussef, elegeu apenas um prefeito nas capitais (Marcus Alexandre, em Rio Branco) e sofreu derrotas importantes como a não reeleição de Fernando Haddad em São Paulo.
Mas, aparentemente, a legenda corre o risco de um novo vexame nas principais cidades, porque só tem dois candidatos disputando o segundo turno nas capitais Marília Arraes em Pernambuco e João Coser em Vitória -, mas ambos têm a vitória ameaçada, segundo as últimas pesquisas.
Segundo pesquisa Ibope feita no Recife entre segunda-feira, 23, e quarta-feira, 25, Marília recuou de 53% para 49%, enquanto seu adversário, João Campos (PSB), oscilou de 47% para 51%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A queda da petista ocorre no momento em que ela ficou sob a suspeita da prática de rachadinha caso foi revelado por reportagem de VEJA — e foi notificada pela Justiça em processo no qual é acusada de improbidade administrativa pela contratação de funcionários fantasmas quando era vereadora na capital pernambucana.
Já em Vitória, no levantamento feito pelo instituto entre os dias 21 e 23 de novembro, o delegado bolsonarista Lorenzo Pazolini (Republicanos) aparece à frente com 53% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito João Coser (PT) tem 47%. Como a margem de erro é de quatro pontos, eles estão tecnicamente empatados.
Mesmo que consiga eleger ambos, o PT ainda assim só teria um resultado um pouco melhor que o de 2016 e igual ao de 1996, quando elegeu apenas dois prefeitos também: Raul Pont, em Porto Alegre, e Edmilson Rodrigues, em Belém.
Se não eleger nenhum, será o pior resultado da história do partido nas disputas municipais – a legenda, criada em 1980, disputou a sua primeira eleição para prefeituras de capitais em 1988 (na ditadura militar, não havia eleição nas sedes de estado).
Fonte: Veja
Já em Vitória, no levantamento feito pelo instituto entre os dias 21 e 23 de novembro, o delegado bolsonarista Lorenzo Pazolini (Republicanos) aparece à frente com 53% dos votos válidos, enquanto o ex-prefeito João Coser (PT) tem 47%. Como a margem de erro é de quatro pontos, eles estão tecnicamente empatados.
Mesmo que consiga eleger ambos, o PT ainda assim só teria um resultado um pouco melhor que o de 2016 e igual ao de 1996, quando elegeu apenas dois prefeitos também: Raul Pont, em Porto Alegre, e Edmilson Rodrigues, em Belém.
Se não eleger nenhum, será o pior resultado da história do partido nas disputas municipais – a legenda, criada em 1980, disputou a sua primeira eleição para prefeituras de capitais em 1988 (na ditadura militar, não havia eleição nas sedes de estado).
Fonte: Veja