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Líder do MBL acusado de corrupção se diz perseguido pelo MP



O Ministério Público de São Paulo denunciou nesta segunda-feira, 26, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan dos Santos, por corrupção.  


Procurado pela revista Oeste, Santos emitiu nota em que acusa o promotor de querer manchar sua reputação e afetar seus amigos neste período eleitoral. O denunciado negou que tenha relações com outras partes investigadas e afirmou que vive “as consequências políticas do Estado policialesco e do espetáculo de denúncias que inconscientemente” ele mesmo ajudou a fomentar.

Segundo o site O Antagonista, Santos é acusado de participar de um esquema de corrupção para desviar dinheiro dos cofres públicos do Estado de São Paulo para financiar seu grupo político. O denunciado teria feito lobby para que Alessander Monaco Ferreira fosse contratado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. Em troca, Monaco Ferreira fez doações ao MBL, por meio do YouTube.

Segundo a denúncia, Monaco Ferreira teria trabalhado para fraudar licitações e conseguir contratos — um deles para a contratação de seu escritório de consultoria pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) durante sua permanência na Imprensa Oficial.
Íntegra da nota de Renan dos Santos

Não estou nem um pouco surpreso com essa denúncia descabida, em período eleitoral, que tem como objetivo único a tentativa de manchar minha reputação e, por extensão, afetar meus amigos do MBL. Soube que nela também foram denunciadas pessoas da Fipe e Imesp. Não tenho a menor ideia de quem sejam essas pessoas, nunca as vi na vida, e fico chocado que uma denúncia seja oferecida contra mim simplesmente por que sou “famoso” ou “influente”. Coisa que nem sou, pra falar a verdade.

A denúncia é absurda e qualquer um que leia o documento percebe isso com muita facilidade.

Por favor, leiam a denúncia!

Novamente, é levantada a tese esdrúxula de “recebimento de dinheiro por superchat no YouTube”, uma inovação exótica criada pra nos atacar.

E detalhe: a denúncia foi apresentada sem sequer a análise das contas que abrimos ainda em julho para o promotor. Sem sequer me ouvir, apesar de eu ter feito pedido expresso, por escrito, me colocando à disposição para prestar depoimento.

Não tenho qualquer relação com a vida profissional do Sr. Alessander Monaco, que era apenas um dentre milhares de outros fãs e doadores do MBL. E os valores que ele doava publicamente no superchat do YouTube — AO VIVO, COM SEU NOME! — aberto para todo o Brasil, não chegam sequer a R$ 30 mil reais em um ano! Se contarmos o abatimento de 30% do Google, não dá sequer R$ 2 mil mensais. Que tipo de “gênio” faria um “esquema” desses?

E mais: as “provas” apresentadas são “notas” encontradas com um acusado em que constam os nomes de Daniel José, Vinicius Poit, Kim Kataguiri e Luciano Huck. Que “esquema” seria esse? Nomeação de um cargo comissionado num governo que somos NOTORIAMENTE de oposição (Dória) envolvendo o Caldeirão do Huck?

Peço a todos: leiam a denúncia!

É uma peça política, que, na verdade, deixa claro o tom persecutório e a falta de base jurídica e fática das acusações.

Fica aqui, por fim, minha reflexão: vivo, hoje, as consequências políticas do Estado policialesco e do espetáculo de denúncias que inconscientemente ajudei a fomentar. Não é essa a justiça que imaginava defender quando saí às ruas pra defender o próprio MP em 2013. Ironias de um país maluco.


Fonte: Revista Oeste

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