
Foi publicado ontem pela revista Isto é uma matéria editorial que fala sobre o ativismo jovem global. No texto, nomes como a paquistanesa Malala Yousafzai e Gretha Thunberg são exaltados como símbolos ativistas do início da década.
Na lista também se encontra o youtuber brasileiro Felipe Neto, 32 anos, que é mostrado como “Rebelde e sensato”. Segundo a revista, ele tem “promovido um debate avançado e ações sociais criativas e transgressoras”. O posicionamento da mídia com relação a Felipe causa estranheza. Afinal, o que efetivamente tem sido feito por ele para desconstruir paradigmas na sociedade, além de lançar obviedades em suas redes sociais? É isto que buscamos entender.
O posicionamento questionável da mídia ao redor dele também entra em pauta. Aparentemente, a mídia o está promovendo de forma a se ajustar a um padrão de ativista ideal, altruísta e defensor das melhores causas... que ninguém sabe quais são, muito menos o Felipe Neto, visto que seus posts são desprovidos de conteúdo.
Sempre apelativo, o youtuber encontra seu protagonismo em todos os lugares onde a mídia aponta suas câmeras. A narrativa que iguala Felipe a Jean Willys, Márcia Tiburi, Débora Diniz, Anderson França, seria a que ele é uma vítima do sistema politico. Felipe Neto é a mais nova promessa da esquerda radical brasileira para sustentar um discurso vitimista e exacerbado.
Informações: MBl