
Donald Trump lançou na véspera deste 4 de julho um discurso furioso em que acusou a “extrema esquerda norte-americana” de ter se transformado no “novo fascismo”, que tentaria acabar com a liberdade e os valores dos Estados Unidos.
“Em nossas escolas, nossas redações e até em nossos conselhos de administração, há um novo fascismo de extrema esquerda que pede lealdade absoluta.
Se você não fala o idioma deles, não pratica seus rituais, não recita seus mantras e não segue seus mandamentos, será censurado, perseguido e castigado”, disse o republicano ante um público fiel, que o interrompia às vezes com o grito “USA”.
Trump atacou as “turbas raivosas que tentam derrubar as estátuas dos fundadores”, em referência às últimas mobilizações contra as estátuas e monumentos que homenageiam as figuras do passado supremacista ou colonial. Em seguida, alertou contra a “revolução cultural da esquerda criada para derrocar a revolução norte-americana”
“Diremos a verdade tal como é, sem pedir desculpas: os Estados Unidos da América são o país mais justo e excepcional que já existiu sobre a Terra”, afirmou. Após o discurso, houve fogos de artifício.
Trump passará este 4 de julho em Washington, onde pronunciará outro discurso, como fez ano passado. Também se espera pirotecnia, nos sentidos literal e figurado.
Com Informações: EL PAÍS