
Em entrevista a VEJA RIO, Cássia lembra os bastidores da gravação do capítulo que parou o país, analisa a dificuldade para se manter sã em meio à quarentena imposta pela pandemia do coronavírus e fala sobre as três vezes em que foi assediada sexualmente ao longo de seus 63 anos de vida. “Fiquei traumatizada”.
Uma repórter perguntou: Como está se sentindo neste longo período de isolamento?
Choro todos os dias e às vezes tenho a sensação de que estou testemunhando o fim do mundo, porque não dá para viver em paz sabendo que tem gente sem ter o que comer, sem acesso à saúde. E o pior é que temos um presidente que é um homem infantil, não amadureceu. Os absurdos que ele diz são coisas de criança, de homem mimado. O Bolsonaro tinha que levar uma surra de cinto da mãe dele.
Uma repórte perguntou: Para você, é a imaturidade que faz com que o presidente aja desta forma e adote uma postura negacionista durante a pandemia?
Sim. Quando eu via o Mandetta falando, até pensava: ‘O Brasil vai sair bem dessa história’. Tinha um comando ali, ele sabia o que fazia. Lidava com a ciência. Aí vem o Bolsonaro, filhinho da mamãe, birrento, querendo mostrar que ele é que manda. É inacreditável.
Com Informações: MSN