A CNN Brasil decidiu afastar o advogado Marcelo Feller do quadro O Grande Debate após um comentário polêmico feito por ele na última segunda-feira (13), em que Feller acusou o presidente Jair Bolsonaro de ser genocida e responsabilizou o chefe do Executivo pelas 70 mil mortes por coronavírus no Brasil.
– É errado juridicamente falar em genocídio? Sim. Mas social e politicamente, como chamar alguém que é diretamente responsável por pelo menos 7 mil mortes. Não sou eu que estou falando. É o estudo da Universidade de Cambridge e da FGV. Não é o exército que é genocida, é o presidente, politicamente falando – disse ele.
De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, a saída aconteceu na quinta-feira (16), após fortes reações tanto de dentro do governo, quanto de pessoas que encararam a fala do advogado como uma grave acusação contra o presidente da República.
A declaração de Feller chegou a, inclusive, motivar o assessor especial do presidente, Arthur Weintraub, a protocolar junto ao Ministério Público Federal de São Paulo uma representação para apuração de eventuais crimes que podem ter sido cometidos com a fala, além de notificar o ministro da Justiça, Andre Mendonça, sobre a questão.
– Presidente é assassino por omissão? São afirmações gravíssimas que estou enviando ao Ministro da Justiça, Andre Mendonça. Esse tipo de fala em relação a outros Poderes, levaria seu autor a ser preso? – questionou Arthur em seu Twitter.
Com a saída de Feller, o programa escalará o quarto debatedor diferente para enfrentar o comentarista Caio Coppolla. O escolhido agora é o advogado Bruno Salles, antes dele, e de Feller, o programa também contou com a presença do advogado Augusto de Arruda Botelho e da advogada Gabriela Prioli.
Com Informações: Pleno News