
“Os indícios mais robustos contra Witzel até agora estão em um contrato de consultoria jurídica no valor de 540 mil reais assinado em agosto do ano passado pela primeira-dama, Helena Witzel, com uma das empresas do grupo de Mário Peixoto, preso há duas semanas pelo Ministério Público Federal do Rio acusado de fraudar contratos com o governo fluminense.
Esse documento foi apreendido pelos procuradores regionais na Operação Favorito, realizada no dia 14, e depois compartilhado com a PGR por envolver a mulher do governador, que é advogada.
O escritório dela foi um dos alvos das buscas na terça. Segundo os investigadores, Helena já recebeu 105 mil reais. O caso traz a inevitável lembrança de um dos expedientes utilizados pela organização criminosa comandada pelo ex-governador Sérgio Cabral:
O uso de contratos fictícios de fornecedores do governo com o escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, ex-mulher do emedebista, para escoar a propina do casal.”
Com informações: O Antagonista