Jornal da Direita Online

Na manhã desta sexta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro admitiu que a PEC que prevê a implementação do voto impresso auditável no Brasil não tem os votos necessários para a aprovação na Comissão Especial da Câmara dos Deputados. Em entrevista à Rádio Grande FM do Mato Grosso do Sul, Bolsonaro afirmou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, fez a maioria dos parlamentares, que eram favoráveis ao novo modelo, mudarem de ideia. “Eleições que não sejam limpas não são eleições. Essa bandeira não é defendida por mim. Sempre foi defendida por, pelo menos 90% dos parlamentares”, afirmou. “Por que, de uma hora para a outra, alguns parlamentares mudaram de opinião? Foi depois de receber a visita do presidente do TSE Luís Barroso. Hoje em dia, se botar em votação, ele não passa na comissão”. Bolsonaro afirmou também que está trabalhando a favor da transparência: “Geralmente, quem está no governo é que trabalha contra a confiabilidade para garantir,

Deputados federais do PT e Alexandre Frota (PSDB-SP) entraram com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto. A ação foi protocolada nesta quinta-feira (22). De acordo com notícia do ‘Estadão’, Braga Nettol teria mandado um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de que não haverá eleições em 2022 se não houver voto impresso auditável. A desinformação do jornal já foi desmentida por Lira e pelo próprio parlamentar. Na notícia-crime, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Bohn Gass (PT-RS), líder do partido na Câmara, assinalam que o episódio se trata de uma “ameaça grave à independência dos Poderes Legislativo e Judiciário, especialmente do Tribunal Superior Eleitoral [TSE]”. “São condutas que atentam contra a ordem institucional e democrática, na medida em que objetivaram subjugar a independência e a liberdade de funcionamento de Poderes da República e de seus integrantes”, prosseguem. Ao citar a Lei de S

Em coletiva de imprensa, o presidente Jair Bolsonaro retrucou um jornalista da Rede Globo e deu uma lição de moral para profissionais da imprensa que insistem em distorcer suas palavras e suas ações. Bolsonaro advertiu, ademais, para os que desejam o retorno da corrupção, além de defender a atuação de Paulo Guedes, ministro da Economia.  O presidente salientou: “Com a equipe do Paulo Guedes, conseguimos pagar, em auxílio-emergencial, mais de 10 anos de Bolsa Família. Esse governo que alguns acusam de não ter coração. Tudo que eu falo se volta contra mim como se eu fosse um gen*, como se só no Brasil morresse gente”.  O chefe de Estado anunciou que pretende investir em pesquisas e estudos para possíveis medicamentos para o enfrentamento da pandemia, financiando a realização de testes dentro dos parâmetros internacionais.  Após um jornalista da Globo News questionar ao chefe de Estado quanto seria gasto, Bolsonaro retrucou: “Você vem falar em dinheiro para mim? A imprensa está preocu

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), classificou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “anormal” e “psicopata”. Segundo o tucano, o chefe do Executivo está “destruindo o Brasil”. As informações são do jornal Valor Econômico. É psicopata, e um psicopata não toma decisões normais, não raciocina com normalidade, não costuma ouvir nem aceitar conselhos, que trabalha por instinto, um instinto belicoso, fracionado, criador de problemas – disparou, ao ser questionado se a retomada do crescimento da economia poderia ser favorável a Bolsonaro nas próximas eleições. Na avaliação de Doria, o atual presidente não estará no segundo turno do pleito de 2022, que seria disputado pelo ex-presidente Lula e um candidato da “melhor via”. O tucano trabalha internamente em seu partido para concorrer às eleições e vive uma disputa com Aécio Neves nos bastidores da sigla. – A meu ver, a cada dia que passa o presidente Bolsonaro perde um degrau na escada que poderia conduzi-lo ao segund

O presidente Jair Bolsonaro transmitiu, por suas redes sociais, entrevista que concedeu a uma rádio do Paraná. O presidente rebateu acusações da CPI, contra ele e contra o deputado Ricardo Barros, e questionou as motivações dos senadores que compõem o “G7”.  Bolsonaro apontou os interesses envolvidos no fornecimento de insumos, equipamentos e vacinas na pandemia, e lembrou que seu governo estabeleceu mecanismos de compliance justamente para evitar corrupção, e esses mecanismos estão funcionando.  O chefe de Estado referiu: “Vários deputados e senadores, entre eles, Omar Aziz e Renan Calheiros, Renildo Calheiros, o irmão dele, o Randolfe Rodrigues, tentaram, via emenda, alterar uma Medida Provisória nossa de modo que governadores e prefeitos pudessem comprar vacinas sem ANVISA e sem licitação.  Não queremos generalizar, mas, com toda a certeza, alguns chefes do Executivo poderiam fazer a ‘farra’ com isso. Colocamos, também, mecanismos de controle e compliance em todos os ministérios.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta quinta-feira (22), que o Progressistas, partido do provável futuro ministro da Casa Civil, senador Ciro Nogueira, pode ser a sigla pela qual concorra à reeleição em 2022. – Pode ser um partido para disputar as eleições? Pode ser. No momento não tenho partido ainda. Não é fácil chegar a um acordo com o partido, porque é como um casamento – disse durante sua transmissão semanal pela internet. Bolsonaro contemporizou fala de Nogueira em 2017, às vésperas das eleições presidenciais, na qual chama Bolsonaro de fascista e declara apoio a Luiz Inácio Lula da Silva, a quem se refere como “o melhor presidente da história”. O atual chefe do Executivo insinuou que o parlamentar adotou aquela postura em busca de dividendos políticos. – Sim, chamou. As coisas mudam. Eu tinha posições no passado que eu não assumo mais hoje, mas nenhuma de forma radical. E quem está no Nordeste e não fosse Lula no passado não tinha sucesso na política – justi

Empenhado em promover “eleições limpas”, o presidente Jair Bolsonaro disse, em entrevista nesta quinta-feira (22), que “não vai admitir” que a contagem de votos das eleições de 2022 seja feita de forma secreta. O presidente também defendeu a adoção do voto impresso e auditável. Em entrevista à rádio Banda B, de Curitiba, o chefe do Executivo federal colocou em dúvida a lisura do processo de contagem de votos. Não posso admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo e, de forma secreta, contem votos numa sala secreta lá, no Tribunal Superior Eleitoral. Isso não é admissível. A própria Constituição fala em contagem pública dos votos. Quero transparência – afirmou. Bolsonaro também voltou a declarar que irá apresentar provas de que houve fraude nas eleições de 2014, quando o então candidato Aécio Neves perdeu para Dilma Rousseff. – Vai ser bastante objetiva [a prova], para todos entenderem da inconsistência e vulnerabilidade. Temos aí várias ciências, e podemos fal

Com fraturas pelo corpo, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) acionou a Polícia Legislativa e acredita ter sito vítima de um “atentado“. “A última lembrança que a deputada federal tem da noite de sábado é a de estar em sua cama, no apartamento funcional onde vive, em Brasília“, afirmou, nesta quinta-feira (22), a jornalista Bela Megale, em reportagem no O Globo. “Depois, o que veio pela frente foi um lapso de memória de aproximadamente sete horas. Quando retomou os sentidos, a deputada disse ter acordado em meio a uma poça de sangue no chão de seu closet, com cinco fraturas no rosto e uma na costela. Estava ainda com um dente quebrado e queixo cortado“, acrescentou Megale. Em conversa com a jornalista, Joice afirmou que acredita que foi vítima de um “atentado”: “Acordei em uma poça de sangue sem saber quanto tempo fiquei desacordada. A hipótese que eu mais acredito é que sofri um atentado.” Joice relata que quem a socorreu foi seu marido, o neurocirurgião Daniel França. “A

Nesta quinta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro disse que os eleitores do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são ‘jumentos de duas pernas’. A declaração ocorreu durante conversa com apoiadores, na saída do Palácio do Alvorada. “Acho que jumento de duas pernas, eleitor dele (Lula), tem bastante. Quem já passou pelo comando de certas pessoas vai pensar em voltar, [mas] porque esqueceu’, disse Bolsonaro. Um apoiador chegou a dizer que Lula faria uma “jumenciata”, mas que “havia faltado jumento”. “Acho que jumento de duas pernas, eleitor dele, tem bastante”, corroborou o presidente. “Quem já passou pelo comando de certas pessoas vai pensar em voltar, [mas] porque esqueceu”, continuou. *Gazeta Brasil

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (22) que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre uma possível investigação do deputado Luis Miranda por suposta denunciação caluniosa contra o presidente Jair Bolsonaro. Na terça (20), a Polícia Federal havia solicitado ao Supremo que o deputado fosse investigado no mesmo inquérito que já foi aberto para apurar suposta prevaricação de Jair Bolsonaro.  Segundo Miranda, o presidente teria ignorado as denúncias apresentadas por ele e pelo irmão de irregularidades no contrato de compra das vacinas da Covaxin. Weber argumenta que a decisão sobre a abertura formal de uma investigação contra Miranda é de responsabilidade da PGR. O pedido da investigação foi feito inicialmente pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, ao Ministério da Justiça. Por sua vez, o ministro da Justiça, Anderson Torres, acatou a solicitação de Ramos e encaminhou-a ao Supremo, para a análise. Agora a de

Na tarde desta quinta-feira (22), o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), defendeu a ‘remoção’ do ministro da Defesa, general Braga Netto do cargo.  A declaração ocorre após informação trazida pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, de que o Braga Netto, teria enviado um recado ao presidente da Câmara, Arthur Lira, de que se não houver a aprovação do voto impresso e “auditável”, não haveria eleições em 2022. Lira já negou a reportagem. “As declarações de Braga Netto, irresponsáveis e inconsequentes, ofendem a Constituição e o povo. Ele tem que ser exonerado o quanto antes, removido do posto que ocupa”, afirmou Calheiros. “É um elemento perigoso para a democracia que todos – Executivo, Congresso, Judiciário, Forças Armadas e a nação – juramos preservar e defender. O Brasil não pode se sujeitar ao capricho de mantê-lo onde está”, acrescentou. Mais cedo, ao chegar ao Ministério da Defesa, Braga Netto foi questionado por jornalistas sobre a reportagem. Ele disse que

Na manhã desta quinta-feira (22), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin , declarou que o voto impresso auditável, defendido por Bolsonaro , é “pernicioso, antieconômico e ineficaz”. – Há um designo indisfarçado com três grandes objetivos: a exclusão do pensamento divergente, o enfraquecimento dos mecanismos de monitoramento social e do sistema de freios e contrapesos, e o descredenciamento das eleições como termômetro acurado da arbitragem social – disse Fachin, durante evento organizado pela organização Transparência Eleitoral. O ministro fez ainda uma crítica a Bolsonaro ao afirmar que, “em paralelo à defesa inflamada de um novo método de votação, eis que há governantes que querem mudar as regras ao invés de obedecê-las”. Para o ministro, o processo eleitoral é questionado por quem pretende “sequestrar o poder”. – A chave, nada obstante, para a preservação da experiência democrática, está sendo questionada por atores políticos interessados que almejam sequestr

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), classificou como “mentira” uma matéria publicada, nesta quinta-feira (22), pelo jornal Estadão. o jornal disse que o ministro da Defesa, general Braga Netto, teria enviado um recado a Lira avisando que, se não houver a aprovação do voto impresso auditável, não haveria eleições em 2022. Lira afirmou ao blog da jornalista Ana Flor, no portal G1, que irá soltar uma nota sobre o tema, negando a informação trazida pelo jornal. De acordo com o Estadão, quando Braga Netto enviou o recado para Lira, estava acompanhado dos comandantes das Forças Armadas. O movimento do ministro da Defesa, ainda segundo a reportagem, ocorreu em 8 de julho. O general Braga Netto também desmentiu a informação do Estadão, classificando-a como uma “invenção“. Veja aqui *Renova Mídia