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Nem prefeitos do PSDB respeitam determinação de Doria



Prefeitos filiados ao PSDB à frente de cidades do litoral paulista decidiram não seguir as determinações impostas pelo governador João Doria — também membro do tucanato.

 Diferentemente da regra definida pelo ocupante do Palácio dos Bandeirantes, políticos municipais não irão fechar o comércio na virada de ano. De acordo com a estratégia adotada pelo governo estadual, São Paulo inteiro deveria ficar sob “bandeira vermelha” nos dias 1º, 2 e 3 de janeiro de 2021. Dessa forma, só as atividades consideradas essenciais poderiam funcionar.

Tucano, mas desafeto público de Doria, o prefeito de Santos, Alexandre Barbosa, mostrou-se indignado. “Discordamos da forma como foi implementada em função dessa janela do Natal e início do ano”, comentou o responsável pelo Poder Executivo da maior cidade do litoral paulista, com 433 mil habitantes. 

Nesse sentido, ele alertou para o fato de a decisão do governador ter potencial para prejudicar — ainda mais — a economia local. “Nesse período, [temos] o maior fluxo de turistas tradicionalmente”, prosseguiu Barbosa em contato com o site da revista Veja.

“A cidade está protegida”

Prefeito de São Sebastião, o também tucano Felipe Augusto adotou discurso similar ao do colega de Santos. “Temos uma condição diferenciada e a cidade está protegida”, afirmou o politico da cidade que integra a região conhecida como litoral norte paulista. 

Além disso, reforçou não ser a primeira vez que vai contra as normas impostas por Doria durante a pandemia. “Todas as vezes que o governo do estado anunciou que iria mudar de fase e criar restrições aos comerciantes e empresários nós seguramos a onda”, afirmou Augusto.

Outros tucanos X Doria

Os prefeitos de Santos e São Sebastião não são os únicos políticos do PSDB de São Paulo a irem contra as decisões de Doria. Alberto Pereira Mourão (Praia Grande), Luiz Maurício (Peruíbe), Ademario da Silva Oliveira (Cubatão), Caio Matheus (Bertioga) e Marco Aurélio (Itanhaém) são outros mandatários no litoral a não fecharem o comércio. Na região metropolitana de São Paulo, Marcus Melo (Mogi das Cruzes) decidiu ir pelo mesmo caminho. Conforme registrado por Oeste na última semana, 18 prefeitos (de dentro e de fora do tucanato) não seguiram as recomendações do governador.




Fonte: Revista Oeste
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